Presença digital não é opção, é realidade!

O acesso facilitado às ferramentas de produção de conteúdo levou para a web um enorme potencial criativo, na forma de textos, imagens, áudios ou desenhos. A necessidade e desejo de expressar experiências e criatividade sempre existiu e agora podemos compartilhar com mais pessoas e obter muito maior alcance.
O volume de dados que circula na web, sobre os assuntos mais diversos, é quase inimaginável. Alguns números compilados pela Good.is em parceria com a IBM dão uma ideia da quantidade de dados criados e que circulam na web:
    * São enviados quase 3 milhões de e-mails por segundo
    * Subimos 20 horas de vídeos no YouTube por minuto
    * Google processa todos os dias 24 petabytes (1 petabyte equivale a 1000 terabytes) de informação
    * 50 milhões de tweets são escritos por dia
    * Amazon: são solicitados quase 73 produtos por segundo
Estes números são argumento para uma nova realidade, a presença digital. Na segunda semana de novembro o YouTube divulgou novo recorde – 35 horas de vídeo por minuto.
Outra informação interessante foi publicada pela Exame.com, no dia 26 de outubro de 2010: 6,4% de o todo o tráfego gerado na internet passa pelos servidores do Google. O tráfego da internet tem aumentado em média 40% a 45% a cada ano, segundo dados da empresa de segurança Arbor Networks.
Vivemos atrelados ao mundo online e praticamente tudo hoje é reduzido a bits e enviado através de cabos em velocidade semelhante à da luz. Esta conquista deve-se pela evolução causada pelos microprocessadores, cujo baixo custo proporcionou amplo acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação, tendo na internet o seu maior sucesso.
Outro factor é o início da popularização dos telefones com acesso à web, uma vertente desta evolução na comunicação. O mundo virtual é uma realidade e estamos dependentes e vinculados económica e socialmente a essas tecnologias.
O mundo tem-se transformado e adaptado há séculos, percebemos isso ao lembrarmos dos quatro monitores que mudaram o mundo: cinema, televisão, computador e telemóvel.
O cinema apresentou-nos a sensação de partilharmos experiências em público; a televisão permitiu-nos ter o mundo dentro de casa.
O computador ligou-nos ao mundo de forma rápida e passamos de meros telespectadores a activos participantes. E agora o telemóvel permite-nos interagir, participar, actuar, em qualquer lado.
A velocidade com que adquirimos novas tecnologias e o acesso ao conhecimento é impressionante. Sabemos que o rádio levou 38 anos para se popularizar no entanto o iPod apenas três anos.
A rapidez com que absorvemos essas novidades é explicada por uma mudança considerável no comportamento da sociedade em função da aceleração do tempo, a redução do espaço e a explosão no volume de informações disponíveis. A nova sociedade apresenta novos consumidores que se relacionam em redes virtuais e se fortalecem aplicando novos conceitos e exigindo das empresas novas comunicações e comportamentos.
É neste novo mundo que as corporações tentam compreender porque a presença digital não é mais uma opção e sim uma realidade. O que difere é a qualidade desta presença. Estamos todos, pessoas físicas e pessoas jurídicas, inseridos nesta nova era em que as ferramentas principais são bits.

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